1. The Doors
Após a dissolução da banda no início da década 70, e especialmente desde a morte de Morrison em 1971, o interesse nas músicas dos Doors tem-se mantido elevado, ultrapassando mesmo por vezes o que o grupo teve enquanto esteve activo. Em todo o mundo, os seus discos e DVDs já venderam mais de 50 milhões de cópias, e continuam a vender cerca de 2 milhões anualmente.[5]
2.PinkFloyd
Pink Floyd foi uma banda de rock britânica do século XX famosa pelas suas composições de rock clássico harmónico, pelo seu estilo progressivo e pelos espectáculos ao vivo extremamente elaborados. A origem do nome "Pink Floyd" deve-se à admiração do fundadorSyd Barrett pela arte dos músicos Pink Anderson e Floyd Council, do blues.
É um dos grupos mais influentes na história do rock, além de um dos mais bem sucedidos, tendo vendido mais de 200 milhões de cópias de seus álbuns.[1][2] A produção The Dark Side of the Moon manteve-se no Top 100 Billboard de vendas durante mais de uma década.
Liderada pelo lendário cantor e compositor Syd Barrett, o grupo tinha um modesto sucesso na segunda metade da década de 1960 produzindo rock psicodélico. Problemas com as drogas, levaram a que Barrett fosse forçado pelos seus colegas da banda, a afastá-lo e substituí-lo pelo guitarrista e cantor David Gilmour.
Com a saída de cena de Barrett, o baixista e vocalista Roger Waters gradualmente tornou-se o líder e principal compositor do Pink Floyd. Esta fase foi marcada pela produção de álbuns conceituais como The Dark Side of the Moon (1973), Wish You Were Here (1975), Animals(1977) e The Wall (1979) --- álbuns que obtiveram êxito mundial, foram aclamados pela crítica especializada e figuraram em listas dos mais vendidos e populares em vários países.
Mas após o álbum, The Final Cut, (1983), o grupo separou-se. Em 1985, Waters declarou que o Pink Floyd estava extinto, mas os demais membros - agora liderados por Gilmour, mais otecladista Rick Wright e o baterista Nick Mason -, após uma ação judicial (português europeu)ou briga judicial (português brasileiro), retomaram a banda com o nome oficial e seguiram gravando e se apresentando - com grande sucesso comercial - e, finalmente, fecharam um acordo com Waters.
Em 2 de julho de 2005 e pela primeira vez em 24 anos, a formação mais clássica do Pink Floyd voltou a tocar, para a sua maior plateia, no concerto Live 8, em Londres, Reino Unido. Em 15 de Setembro de 2008, o tecladista Richard Wright morreu, pondo um fim no sonho de um possível retorno dos Pink Floyd.
Em entrevista concedida ao jornal italiano La Repubblica[3] no dia 3 de fevereiro de 2006, Gilmour indicava o fim do Pink Floyd, declarando que o célebre grupo não produzirá qualquer novo material, nem voltará a reunir-se novamente. No entanto a possibilidade de se fazer uma apresentação similar ao Live 8 não foi descartada tanto por Gilmour[4] ou Mason.[5]
3.Beatles
Veja algumas curiosidades sobre a banda que revolucionou a musica mundial, seus hits de sucesso chegaram a praticamente todos os cantos da terra e seus métodos de gravação são utilizados até hoje.
Os Beatles fizeram 294 apresentações no Cavern Club, entre dezembro de 1960 e agosto de 1963 .
Durante os cinco primeiros minutos da primeira apresentação dos Beatles no programa de tv americano “Ed Sullivan” em 1964, não houve assaltos nem homicídios nos Estados Unidos.
Os Beatles foram os primeiros a fazer video clips de suas músicas. Eles estavam cansados de tocar diversas vezes em programas de TV, então decidiram gravar as músicas em vídeo e distribuir para as TVs. Os 2 primeiros clips foram: Paperback Writer e Rain.
George Harrison disse na série Anthology: “De certa forma, inventamos a MTV”
O disco Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band foi o primeiro disco no mundo a vir com um encarte com fotos e letras das músicas.
Quem pensou no nome Beatles foi John Lennon.
Ringo é o Beatle mais velho, nasceu em 07/07/40.
George Harrison é o Beatle mais novo, nasceu em 25/02/43.-
Ringo teve diversos problemas de saúde quando criança. Ficou em coma por várias semanas aos 6 anos de idade. Com 13 anos ele teve pleurisia.
Ringo foi o último integrante a se juntar aos Beatles. Ele foi bastante ofendido pelos fãns quando substituiu Pete Best na bateria dos Beatles.
No seu primeiro show no Cavern Club (18 de Agosto de 1962), o público gritava sem parar: “queremos Pete”.
Antes do nome “The Beatles”, a banda teve vários outros nomes: “The Quarrymen”, “The Rainbow”, “Johnny & The Moondogs”, “Long John & The Silver Beatles” e “The Silver Beatles”. Nessa época com o nome “The Silver Beatles” eles usavam apelidos bem estranhos: John Lennon era chamado de “Johnny Silver”, Paul McCartney era “Paul Ramon”, George Harrison era chamado de “Carl Harrison” e Stu Sutcliffe era “Stu Stäel”.
Os Beatles foram os primeiros a colocar trechos de trás para frente nas músicas, como em Strawberry Fields Forever, Blue Jay Way, Rain, Free As A Bird.
Quem criou os famosos cortes de cabelo dos Beatles foi Astrid Kirchner, namorada de Stu Sutcliffe.
Durante uma excursão em 1965 ao Canadá, um dos policiais da segurança dos Beatles chamava-se Pepper (e ele era sargento) .
Após um show nas Filipinas foi marcado um jantar entre os Beatles e a primeira-dama desse país, mas os próprios Beatles não foram avisados. Com isso, ela ficou esperando por eles a toa no palácio. Ela se sentiu humilhada e no outro dia a caminho do aeroporto, os Beatles foram perseguidos por populares que tentavam linchá-los.
O disco mais vendido dos Beatles é a coletânea chamada “1″ lançada no ano 2000, que contém as 27 músicas de maior sucesso dos Beatles. Entre os álbuns dos anos 60, o título de campeão de vendas fica com Abbey Road.
John e Paul fizeram uma apresentação como dupla, em 1960, no pub Nurk Twins em Bending, Berkshire.
Paul compôs sua primeira música em 1955, quando ele tinha 14 anos, chamada “I Lost My Little Girl”.
A primeira música dos Rolling Stones (I Wanna Be Your Man) foi dada depresente por John e Paul.
Os Beatles venderam quase 2 bilhões de discos e fitas até hoje.
O primeiro nome da música “Yesterday” foi “Scrambled Eggs” (ovos mexidos).
Além disso, Yesterday é a música que foi gravada o maior número de vezes por diferentes cantores.
O primeiro nome da música Eleanor Rigby foi “Daisy Hawkins”. Nenhum dos 4 Beatles tocava instrumentos nessa música. Ela foi gravada por uma orquestra e com vocais de Paul McCartney.
O título original de “Hey Bulldog” era “You Can’t Talk To Me”.
O título original de “For No One” era “Why Did It Die”.
O título original do disco “Sgt Pepper’s Lonely Hearts Club Band” era “Dr. Pepper”.
O disco “Please Please Me” foi quase todo gravado em apenas um dia (11 de Fevereiro de 1963).
O disco “Sgt Pepper’s Lonely Hearts Club Band” foi produzido em 129 dias, em 700 horas.
O título original do “White Album” era “A Dolls House” (“A Casa das Bonecas”, nome tirado de uma peça teatral de Henrik Ibsen).
A primeira aparição dos Beatles na TV americana foi dia 03/01/64, no programa de Jack Paar, onde ele exibiu uma versão ao vivo de “She Loves You”.
Os assistentes de palco (Roadies) dos Beatles eram Neil Aspinall e Mal Evans.
Durante as gravações do White Album, Ringo chegou a sair dos Beatles por duas semanas, após uma briga com Paul.
Nas gravações do disco Abbey Road, os Beatles já estavam brigados entre si, e decididos a acabar com a banda; com isso não tocavam mais juntos, cada um gravava sua parte das músicas do disco separadamente.
4.Zeppelin
Led Zeppelin foi uma das bandas de rock a vender mais álbuns em toda a história (videAnexo:Lista de recordistas de vendas de discos), com mais de 300 milhões cópias em todo o mundo, [9] (incluindo 109 milhões de vendas nos Estados Unidos[10])) além de um dos grupos mais influêntes na história do rock. Foram também os únicos a colocar todos seus álbuns no Top 10 da parada norte-americana Billboard.
Desde a morte do baterista John Bonham, em 1980, que colocou fim da banda, o Led Zeppelin reuniu-se apenas em ocasiões especiais. A primeira delas foi em 1985 quando participaram do concerto beneficente Live Aid - com Phil Collins e Tony Thompson (Chic) nabateria. Três anos depois, com Jason Bonham na bateria, tocaram no aniversário de 40 anos da gravadora Atlantic. Em 10 de dezembro de 2007, os três membros originais do Led Zeppelin e Jason Bonham reuniram-se para um tributo a Ahmet Ertegün, fundador do seloAtlantic (morto em 2006), na O2 Arena, em Londres.[11][12][13]
5. The Who
Um dia desses um colega me enviou um e-mail: “The Who me conhece mais do que eu mesmo. Pete Townshend escreve aquelas músicas e parece conviver comigo há milênios”. Pois é, conheci The Who aos 11 anos de idade. A banda fundada pelo guitarrista, compositor, cantor, escritor, poeta Pete Townshend me pegou no ato.
Foi um disco importado, o primeiro deles, chamado ”The Who Sings My Generation”. Virei fã quando ouvi pela primeira vez e o Who ganhou espaço na minha essência e também na estante ao lado dos Beatles e The Troggs, outras bandas inglesas que estavam (e estão) no meu menu.
Lembro que estudava num curso de inglês, um dos 10 ou 20 que não consegui concluir por absoluta irresponsabilidade, vagabundagem e desleixo. Um dia levei as letras para o professor dar uma olhada. Ele disse “isso aqui é muito profundo para um garoto de sua idade”. Gostei mais ainda.
Uma namorada CDF, apelido substituído hoje por nerd, traduziu “My Generation” e umas cinco faixas. Não serei muito factual para esse texto não ficar enorme. Quem quiser saber TUDO sobre The Who vale a pena acessar o site brasileiro www.thewho.com.br.
Bem, a partir daquele momento o Who entrou em minha vida e não saiu mais. Até hoje. Encontro outros fãs que dizem a mesma coisa. Marco Antonio Monteiro, o MAM, ilustrador aqui da Coluna, o amigo Zé da Gaita e poucos (isso mesmo) outros.
Em 1978 o melhor baterista da história do Rock, Keith Moon, morreu aos 31 anos. Tomou muitas pílulas de um remédio para inibir o alcoolismo. Eu estava de plantão na Radio Jornal do Brasil AM (ele morreu num feriado de 7 de setembro) e caí em luto profundo. Fiquei mal. Moon, logo o Moon. Escrevi uma notícia de oito linhas e o locutor William Mendonça leu. The Who não acabou.
Em 2002 foi a vez do baixista John Entwistle, que um mês antes tinha recebido a premio de melhor instrumentista do milênio passado. O Who estava em Las Vegas. Entwistle, sempre muito reservado, fechadão, estava trancado no quarto e foi fulminado por um ataque cardíaco provocado por uma pequena quantidade de cocaína que cheirou. Em seu lugar, até hoje, está Pino Palladino.
The Who conta a nossa história em vários álbuns. Nós, garotos. Nós, homens feitos. Nós, apenas isso. Nós que muitas vezes demoram a desatar. Nos anos 60 e parte dos 70, 90% da platéia da banda eram homens querendo beber na água de “Os Quem” (The Who), movido pela pergunta mais cruel da adolescência: “quem sou eu?”. Homens que iam ouvir a banda que, na história do Rock, tocou no volume mais alto (chegou a entrar pro Guiness) e, com suas letras, provocou revoluções existenciais em vários de nós.
O disco que melhor fala de mim é “Quadrophenia”, segunda ópera-rock escrita por Townshend e lançada em 1973. Até hoje não canso de ouvir o álbum duplo que me deu toques tão profundos que, sinceramente, ainda fico mexido quando ouço. A ponto de meu último livro, um romance experimental, se chamar “5 e 15”, homenagem a canção “5:15”, de “Quadrophenia”. Álbum que virou filme e musical na Europa.
Há quem veja em “Tommy”, a primeira ópera que Townshend compôs e lançou em 1969, o espelho de seus conflitos. Muitos ficaram simbolicamente cegos, surdos e mudos em conseqüência de traumas, como no caso de Tommy, que foi transportado para o Cinema pelas mãos afetadas de Ken Russel que, a meu ver, destruiu o conceito da obra.
The Who é assim. Uma potente lanterna acesa percorrendo nosso afeto, nossa consciência, nossa ética, desejos, frustrações, vitórias, derrotas. As letras são diretas como reportagens. Objetivas como uma narração de documentário. É lógico que Townshend explora imagens figuradas, abstrações emocionais, mas o forte é partir pra cima. De todos nós. E de nossos nós.
Estou há um bom tempo querendo explicar por que The Who e eu. Foi quando percebi que o correto é escrever The Who e nós.
Duvida? Ouça o álbum “Who´s Next”, de 1971. Ainda duvida? Ouça “Quadrophenia” com a letra traduzida na mão. Tradução bem feita como as que Jussara Simões, minha amiga, consegue fazer. Os textos de Townshend não são fáceis. Ah, sim, não deixe de ouvir “Endless Wire” de 2006. É só tiro certeiro.
Ia falar também sobre a carreira solo de Pete Townshend mas aí a coluna não iria terminar. Aliás, quando falo em Who bate aquele desejo de construir textos infinitos, como o Universo. Afinal de contas, desde 1966 a banda está na minha vida e nunca assisti ao vivo. Nunca! Mas isso é assunto para outro devaneio.